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sábado, 16 de dezembro de 2023

PARÓQUIA DE SÃO JOSÉ - MOSSORÓ

 


PARÓQUIA DE SÃO JOSÉ - MOSSORÓ

R. Venceslau Braz, s/n - Bom Jardim, Mossoró - RN, 59621-000, foi criada em 19 de março de 1966, que teve como Primeiro pároco, o padre Hamilcar Mota da Silveira

Tudo começou em 1928, com o lançamento da pedra fundamental da Capela de São José pelo mossoroense padre Luiz Ferreira da Cunha Motta, Vigário Geral de Santa Luzia, no chamado bairro Alto de São José. Naquela época, só existiam a Matriz de Santa Luzia e as Capelas de São Vicente e São João Batista em Mossoró. Acredita-se que a origem do culto ao santo operário tenha procedência social visto que a maioria dos primeiros moradores daquele subúrbio nos Paredões trabalhava nas salinas. As famílias dos senhores João Vitalino Soares, José Leite de Oliveira - mais conhecido como José Leonel - José Ferreira Lima, Raimundo Italiano, Chico Mariano, Chico Marcolino, Chico Zaca, Nezinho Jabuaba, entre outros moradores, foram importantes na construção histórica da Igreja de São José. 

Passaram-se oito anos e, em maio de 1936, a Capela São José foi inaugurada pelo Bispo Dom Jaime de Barros Câmara ao mesmo tempo em que foi anexado à capela o Círculo Operário Católico em Mossoró. A publicação da Encíclica do Papa Leão XIII sobre as condições dos operários nos séculos XIX e XX veio auxiliar o Monsenhor Leão Medeiros Leite, primeiro diretor do círculo, nas atividades da associação católica. Ali funcionaram por muitos anos salas de aula para os filhos e também os operários, cursos de formação, reuniões dos sindicalistas, entre outros projetos sociais. Conta-se que em seu primeiro ano de existência o Círculo Operário de São José contava com mais de 600 associados. Supõe-se que esta ação foi a grande promotora da construção do bairro São José, chamado também na época de bairro operário.

De um dinamismo marcante e sensível às causas sociais, Dom Jaime Câmara empreendeu outro investimento, a construção e inauguração do Instituto Amantino Câmara, no final da década de 1930 e primeiro lustro de 1940. A herança recebida de seu irmão, Amantino Câmara, a negociação na doação do terreno pelo padre Motta com seu João Vitalino e a falta de assistência social para os idosos na cidade motivaram o bispo a criar o único abrigo, até hoje, como parte da estrutura administrativa da capela.

Nos idos dos anos sessenta, com o crescimento da população de Mossoró, as possibilidades para o franco desenvolvimento e a capela já alcançando cinco bairros periféricos da cidade, o padre Hamilcar da Silveira Mota foi incumbido, após regressar de Santiago do Chile, pelo Bispo Dom Gentil Diniz Barreto de preparar a futura Paróquia de São José. Por iniciativa do bispo, que era devoto de São José, e com a importante ajuda do padre Humberto Bruening, Vigário Geral Diocesano, após três anos de preparação se deu a instalação canônica da Paróquia de São José, em 19 de março de 1966. Naquela ocasião, o padre Hamilcar foi nomeado primeiro pároco de São José.

Sem dúvida que a Paróquia de São José, ao longo desses cinquenta anos, tem contribuído historicamente com o desenvolvimento da Igreja Católica, na Diocese de Mossoró. Porém, a preferência dada aos pobres, sobretudo às crianças, jovens e idosos ao longo de sua trajetória, através da criação de instituições e projetos sociais, é o bem maior de São José para toda a comunidade.  

Lígia Maria Bandeira Guerra - Membro da Equipe do Resgate Histórico do Jubileu de Ouro .

FONTE – DIOCESE DE SANTA LUZIA

CAPELADE SÃO JOSÉ - MOSSORÓ

 

02/05/1928 – O Padre Mota dá a benção à primeira pedra da Capela de São José, na cidade de Mossoró, Estado do Rio Grande do Norte, Também, sempre lutou pela criação da Diocese de Santa Luzia

sábado, 9 de agosto de 2014

SÃO JOSÉ


José nasceu provavelmente em Belém, o pai se chamava Jacó (Mt 1,16) e parece que ele fosse o terceiro de seis irmãos. A tradição nos passa a figura do jovem José como um rapaz de muito talento e de temperamento humilde, manso e devoto.

José era um carpinteiro que morava em Nazaré. Com a idade de mais ou menos 30 anos foi convocado pelos sacerdotes do templo, com outros solteiros da tribo de David, para se casar. Quando chegaram ao templo, os sacerdotes colocaram sobre cada um dos pretendentes um ramo e comunicaram que a Virgem Maria de Nazaré teria se casado com aquele em que o ramo se desenvolvesse e começasse a germinar.

Maria, com a idade de 14 anos, foi dada em casamento a José, todavia ela continuou a morar na casa da familia em Nazaré da Galileia ainda por um ano, que era o tempo pedido pelos Ebreus, entre o período do casamento e a entrada na casa do esposo. Foi alí, naquele lugar, que recebeu o anúncio do Anjo e aceitou: "Eis-me, sou a serva do Senhor, aconteça a mim aquilo que disseste" (Lc 1,38).

Como o Anjo lhe havia dito que Isabel estava grávida (Lc 1,39), pediu a José para acompanhá-la a casa da sua prima que estava nos seus últimos três meses di gravidez. Tiveram que enfrentar uma longa viagem de 150 km porque Isabel morava a Ain Karim na Judéia. Maria ficou com ela até o nascimento de João Batista.

Maria, voltando da Judéia, colocou o seu esposo diante a uma maternidade que ela não podia explicar. Muito inquieto José combateu contra a angústia do suspeito e meditou até de deixá-la fugir secretamente (Mt 1,18) para não condená-la em público, porque era um esposo justo. Na verdade, denunciando Maria como adultera a lei previa que fosse lapidada e o filho do pecado morresse con ela (Levitino 20,10); Deuteronomio 22,22-24).

José estava para atuar esta idéia quando um Anjo apareceu em sonho a fim de dissipar os seus temores: "José, filho de David, não temer de casar com Maria, tua esposa, porque aquele que foi generado nela, vem do Espirito Santo" (Mt 1,20). Todos os turbamentos sumiram e não só, antecipou a cerimonia da festa de ingresso na sua casa con a esposa.

Com ordem de um edito de César Augusto que ordenava o censimento de toda a terra (Lc 2,1), José e Maria partiram para a cidade de origem da dinastia, Belém. A viagem foi muito cansativa, seja pelas condições desastrosas, seja pelo estado de Maria já próxima à maternidade.

Belém naqueles dias era cheia de estrangeiros e José procurou em todas as locandas, um lugar para a sua esposa mas as esperanças de encontrar uma boa acolhença foram frustradas. Maria deu a luz ao seu filho em uma gruta na periferia de Belém (Lc 2,7) e alguns pastores correram para visitá-la e ajudá-la.

A lei de Moisés prescrivia que a mulher depois do parto fosse considerada impura, e ficasse 40 dias segregada se tivesse partorido um macho, e 80 dias se uma femea, e depois deveria se apresentar ao templo para purificar-se legalmente e fazer uma oferta que para os pobres era limitada a duas rolas e dois pombos. Se o menino era primogenito, ele pertencia pela lei ao Dio Jahvé. Vindo o tempo da purificação, eles vão ao templo para oferecer o primogenito ao Senhor. No templo encontraram o profeta Simeão que anunciou a Maria: "e também a ti uma espada traspassarà a alma" (Lc 2,35).

Chegaram depois os Magos do oriente (Mt 2,2) que procuravam pelo recém nascido Rei dos Judeus. Vindo ao conhecimento disto, Herodes teve um grande medo e procurou com todos os meios de saber onde estava a criança para poder eliminá-la. Os Magos entanto encontraram o menino, estiveram em adoração e ofereceram os dons dando tranquilidade à Santa Familia.

Depois que eles partiram, um Anjo do Senhor, que apareceu a José, o convidou a fugir: "Levanta-te, pega o menino e a sua mãe e foge para o Egito, e fica lá até que não te aviso quando voltar; porque Herodes está procurando o menino para matá-lo. (Mt 2,13).

José foi logo embora com a familia (Mt 2,14) para uma viagem de mais ou menos 500 km. A maior parte do caminho foi pelo deserto, infestado da numerosas serpentes e muito perigoso por causa dos brigantes. A S. Familia teve assim que viver a penosa experiencia de prófugos longe da própria terra, para que acontecesse, quanto tinha dito o Senhor por meio do Profeta (Os XI,1): "Eu chamei o filho meu do Egito" (Mt 2,13-15).

No mês de Janeiro do ano 4 a.C., imediatamente depois da morte de Herodes, um Anjo do Senhor apareceu em sonho a José no Egito e lhe disse: "Levanta-te, pega o menino e sua mãe e vai na terra de Israel; na verdade morreram aqueles que procuravam matar o menino" (Mt 2,19). José obedeceu às palavras do Anjo e partiram mas quando chegou a eles a notícia que o sucessor de Herodes era o filho Archelao teve medo de ir embora. Avisado em sonho, foi embora da Galileia e foi morar em uma cidade chamada Nazaré, porque assim aconteceria quanto foi dito pelos profetas: "Ele serà chamado Nazareno" (Mc 2,19-23).

La S. Familia, como cada ano, foi a Jerusalém para a festa da Pascoa. Passado os dias de festa, retornando a casa, acreditavam que o pequeno Jesus de 12 anos fosse na comitiva. Mas quando souberam que não era com eles, iniciaram a procurá-lo desesperadamente e depois de três dias, o encontraram no templo, sentado no meio dos mestres, enquanto os escutava. Ao verem ele, ficaram perplexos e sua mãe lhe disse: "Filho, porque nos fez isto? Eis, teu pai e eu, angustiados te estavamos procurando". (Lc 2,41-48).

Passaram outros vinte anos de trabalho e de sacrifício para José, sempre perto a sua esposa e morreu pouco antes que seu filho iniciasse a predicação. Não viu a paixão de Jesus no Golgota provavelmente porque não teria podido suportar a atroz dor da crocificação do Filho tanto amado.
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SOU TRICOLOR DE CORAÇÃO, BARAÚNAS, O MAIS QUERIDO DE MOSSORÓ